sábado, 20 de outubro de 2012

Sombria

Tem uns dias que as piores dores da alma, aquelas que são só tuas

mesmo, tornam tudo sombrio demais. E

 na impossibilidade de dividir, a solidão mais intensa que se pode

sentir, te assola como nunca. O abismo é

 tamanho que a força não pode vir de fora. Somente a tua própria

força tem algum poder pra te (re)erguer.

Em alguns momentos, precisamos mesmo ser sozinhos. Parar.

Fechar os olhos e se enxergar.

Feliz de quem gosta do que vê.


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Estou apaixonada por essa música...

Sonho De Uma Flauta


O Teatro Mágico


Nem toda palavra é

Aquilo que o dicionário diz

Nem todo pedaço de pedra

Se parece com tijolo ou com pedra de giz



Avião parece passarinho

Que não sabe bater asa

Passarinho voando longe

Parece borboleta que fugiu de casa



Borboleta parece flor

Que o vento tirou pra dançar

Flor parece a gente

Pois somos semente do que ainda virá



A gente parece formiga

Lá de cima do avião

O céu parece um chão de areia

Parece descanso pra minha oração



A nuvem parece fumaça

Tem gente que acha que ela é algodão

Algodão as vezes é doce

Mas as vezes né doce não



Sonho parece verdade

Quando a gente esquece de acordar

O dia parece metade

Quando a gente acorda e esquece de levantar

Hum... E o mundo é perfeito

Hum... E o mundo é perfeito

E o mundo é perfeito



Eu não pareço meu pai

Nem pareço com meu irmão

Sei que toda mãe é santa

Sei que incerteza traz inspiração



Tem beijo que parece mordida

Tem mordida que parece carinho

Tem carinho que parece briga

Tem briga que aparece pra trazer sorriso



Tem riso que parece choro

Tem choro que é por alegria

Tem dia que parece noite

E a tristeza parece poesia



Tem motivo pra viver de novo

Tem o novo que quer ter motivo

Tem sede que morre no seio

Tem nora que fermata quando desafino



Descobrir o verdadeiro sentido das coisas

É querer saber demais

Querer saber demais



Sonho parece verdade

Quando a gente esquece de acordar

O dia parece metade

Quando a gente acorda e esquece de levantar



Mas sonho parece verdade

Quando a gente esquece de acordar

E o dia parece metade

Quando a gente acorda e esquece de levantar

E o mundo é perfeito

E o mundo é perfeito

E o mundo é perfeito...



sábado, 4 de agosto de 2012

O banco do ônibus...

Outro dia escrevi sobre a minha necessidade de manifestar mais meus sentimentos. Tantos os bons quanto os ruins...Mas hoje eu vou relatar um fato vivi essa semana onde a minha paciência e meu silêncio me retribuiram muito positivamente. Depois de um dia de trabalho cansativo ao extremo, cheio de abacaxis e outras frutas, subi em um ônibus relativamente vazio. Tinha opção de escolha. Mas sentei em um banco qualquer, sem pensar. Acontece que era daqueles que tem tipo um "braço" ou grade do lado. Acontece também que a senhora já sentada na janela estava longe da mesma e meio atravessada no banco com sacolas no colo e uma delas entre a janela e seu corpo. Só percebi isso depois de sentar. Tentei ficar o máximo que pude na direção do corredor, mas estava meio impossível. Como se não bastasse ela me empurrava cada vez mais pra fora, presionando o corpo de acordo com as curvas do ônibus. A essa altura, não sobravam mais lugares. Cheguei a pensar em ir de pé com meu salto alto latejando...mas peraí!!! A digníssima senhora, muito bem vestida e maquiada, parecia ter passado a tarde fazendo compras, eu estava trabalhando o dia inteiro e pensava ir 40 minutos de pé para deix´-la mais a vontade?  E meu propósito de falar mais, de me defender mais??? Fiquei firme, sendo empurrada, ouvindo resmusgos, tomando cotoveladas e pesando com meus botões porque as pessoas andam assim, tão folgadas, mal educadas, sem respeito algum ao direito do próximo...Abri minha boca diversas vezes pra pedir licença, olhei diversas vezes para me certificar que ela carregava uma sacola entre a janela e ela, como se pra impedir mesmo que sobrasse espaço no banco, me senti um lutador de boxe e MMA treinando a esquiva para evitar as cotoveladas no rosto. Fiquei com a marca da grade ao lado do corpo. Eu ia pensando que estava tudo perdido mesmo, não existe mais respeito, as pessoas só pensam em si, querem levar vantagem em tudo. Se ela tivesse muito cheia de sacolas, eu mesmo me ofereceria pra ajudar, mas não era o caso. Era uma sacola de uma loja de roupas que esteve em promoção essa semana, não estava cheia. Foi posta ali para evitar que alguém sentasse mesmo. Mas eu não vi antes. Teria evitado minha indignação silenciosa, a minha raiva contida. Ela fazia questão de tentar me tirar do banco durante todo o percurso, mexendo na bolsa, comendo e espalhando farelos em mim,jogando o pacote pela janela, falando alto ao celular,  com o braço levantado no meus rosto, e eu tentando sublimar, fechando os olhos. A cada curva, quase deitava no meu colo pra me empurrar. kkkk Agora eu posso até rir da cena de comédia pastelão de periferia. Mas na hora estava mesmo estragando meu dia e abalando minha fé na humanidade. Já fiquei divagando sobre se vale mesmo a pena colocar mais filhos no mundo, com as pessoas ignorantes que andam por aí, fiquei triste mesmo e a única coisa que fiz, foi não ceder. Mas fiquei pensando em mil coisas, "vou empurrar tbm"( o que fiz algumas vezes aproveitando as curvas...kkk), vou dizer isso ou aquilo, quando levantar vou xingar...mas ficava me policiando, medindo se valeria a pena, o que eu ganharia...? Me lamentava pela injustiça e iria embora engolindo toda a minha raiva daquela senhora tão mal educada, com aquela atitude ignorante. Quando peguei minha bolsa pra levantar do banco e descer...achei que ainda levaria uma sacolada, pois ela ergueu  a sacola que a deixava distante da janela e tirava espaço do banco e, tendo eu mal levantado, ela jogou onde eu estava sentada, com um resmungo indecifrável... e eu além de indignada, furiosa comigo por não fazer nada! Por que eu não disse nada, eu estava no direito de sentar ali, o banco não era só dela, como pareceu ser a sua intenção. Se tivesse outro assento, com certeza eu sairia, abriria mão, como faço muito, para evitar qualquer confronto. Pensava eu, enquanto me dirigia pra porta, o que eu estava ganhando com isso? Com o silêncio, cedendo sempre??? O que eu ganho meu Deus??? Mas bem, foi bem nesse momento que tive uma resposta e é só por ela que estou relatando tudo isso aqui. Uma outra senhora, sentada em outro banco, que eu nunca vi na vida assim com a primeira, e que com certeza, não tinha percebido nada do meu suplício, me lançou um sorriso tão lindo, tão luminoso, nossa...um rosto simples, humilde até, visivelmente cansado, olhou pra mim e sorriu de uma maneira que me atingiu com um força tão poderosa, tão difícil de explicar! Do nada. Só me olhou e sorriu, sem dizer nada. Mas foi um sorriso que parecia um presente naquele momento. Ela se comunicou comigo muito abertamente naquela hora. Respondeu todas as minhas perguntas. Por que, tentem entender: ela não sorriu porque ficamos nos olhando, e as vezes acontece. Quando levantei a cabeça e a olhei, ela já estava me olhando e sorrindo. Era um sorriso diferente, era uma resposta a toda a minha indignação. Imaginem um sorriso de uma pessoa amiga ou que te ama, te admirando, falando do seu amor com o sorriso...foi assim. A porta do ônibus abriu e minha reposta mecânica foi avançar e descer. Mas eu esqueci instantâneamente de todo mal que a nobre senhora em dia de compras, havia me causado. Eu estava me sentindo elevada com aquele presente, eu não lembrava mais do sentimento tão ruim que me dominava antes daquele sorriso tão bonito, tão sincero e gratuito. Eu pude ter a certeza da escolha da minha conduta. Paciência e resignação às vezes têm recompensas. Perceber e dar valor ao que importa é o segredo. Naquele momento foi. Pra mim. Não sei se verei aquele sorriso de novo, mas se encontra-lo de novo, gostaria de poder agradecer. Se em tudo isso,me arrependo de algo, é dessa parte que não fiz.


segunda-feira, 30 de julho de 2012

Meu silêncio...

 
Eu acredito muito na força das palavras. Acho que tudo que se exterioriza seja na fala ou na escrita tem certo poder. Talvez seja realmente a força que move o mundo. Talvez por isso eu ame tanto a leitura e a escrita e tudo mais que a voz, as letras, ou as palavras podem fazer e transformar. Por isso eu também aprecio e uso muito o silêncio. A palavra é sagrada. Não consigo banalizar a palavra, porque acredito que a fala "formaliza", torna concreto o que é sentido. Quantas vezes nos enganamos nos sentimentos? Quantas vezes erramos em um julgamento? Guardemos a palavra ou então ela perde a força. Poderemos berrar aos quatro ventos, poderemos dizer e negar e dizer de novo mil vezes. Podemos errar e voltar atrás. Mas já era. Que força ou crédito tem os tagarelas que vomitam seus piores ou melhores pensamentos sem filtro algum? Existem sentimentos tão profundos que só deveriam ser ditos a quem se dirije. Hoje se fala demais. Se mente demais. Eu acredito em tudo que me dizem porque eu acredito muito em tudo que falo. E me calo muito, porque falo somente o que acho valer a pena. Mas ando repensando um pouco meu silêncio. Isso por causa das pessoas especiais que estão na minha vida e que amo tanto. A maioria delas não tem noção do meu sentimento, por que calo demais. Fico guardando, preparando, refinando aquele sentimento, esperando o momento solene...e o tempo vai passando. E eu fico sentada ao lado da pessoa, olhando tudo, apreciando, sentindo e tendo a certeza desse sentir..."puxa como é especial, como eu amo..." mas eu calo. Nem sempre basta ter essa certeza. Eu quero "formalizar" mais certos sentimentos. Os bons para os que amo e os ruins para os que me fazem mal. Ambos merecem. Tudo isso pra tentar justificar meu silêncio... O dizer se faz necessário pra quem ouve e pra quem explode em sentimento. 
Depois dessa última "temporada" e de como ficamos quase todo tempo com a respiração suspensa, esperando pra "soltar o ar", queria muito dedicar esse post à minha irmã mais velha, Paula. Sempre a admirei, mas a gente cresce e passa a gostar mais ainda do que admira. E como os grandes ficam maiores ainda nas dificuldades! Ficamos sim, um pouco sem ar, mas finalmente ele voltou aos nossos pulmões. A gente sempre pensa que não aguenta muito tempo, mas na hora surge uma força vinda sabe-se lá de onde e por fim, damos conta. E com essa, pude te ver maior ainda, pude TE VER. Sinto muito que a distância de metade de um país enorme como o nosso, nos impeça de viver essas aventuras que a dádiva de ser mãe e filha ao mesmo tempo nos proporciona. Eu queria mais que as férias, eu queria poder bater na tua porta a qualquer hora, eu queria dividir e somar mais... A cada temporada que passamos juntas, mais eu sinto o tempo perdido e mais eu vejo o quanto quero mais. E a despedida! Um turbilhão me sufoca, quero fugir e tudo que ofereço é o silêncio. Mas quando as pessoas se conhecem num nível de sangue...heheheh...esse silêncio talvez diga muito. Às vezes o silêncio cala somente, outras vezes, ele grita.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

REPITA COMIGO: EU MERECI!!!


Deve mesmo doer muito.
Graças a Deus não sei!
Posso vir a descobrir...
Também não sei!
Enquanto isso, procuro me cuidar.
Ops!
Me cuidar não.
Cuidar de quem me ama!
Acredito que minha conduta me "imuniza".
Cuidando de quem me cuida.
Valorizando quem me valoriza.
Sendo grata.
Sendo verdadeira. Comigo. E com o outro.
Aceitando o diferente.
Percebendo a afinidade.
Sei oferecer a minha ausência e meu silêncio.
Sendo humana e portanto...errando muito.
Mas acertando também.
Geralmente não peço nada em troca...
Geralmente...
Só o mais básico. Ética. Respeito. Educação.
Não crio expectativas. Faço se acho justo.
E vou "cuidando do broto, colhendo cor e perfume, com alguns espinhos doloridos".
Mas essa dor, nunca senti.
Falo do abandono. Do desprezo. Do total esquecimento.
E geralmente, o abandonado não compreende, não aceita.
Quando acontecer comigo, tenho uma certeza.
Não vou me lamentar.
Não vou julgar.
Porque certamente...vou MERECER!
Vou esquecer a educação que tive.
Vou desrespeitar.
Vou ser ingrata.
Vou ter inveja.
Vou falar mal pelas costas.
VOU MERECER!
Deixo uma dica aos abandonados
seja por uma amigo ou por um amor:
Olhe-se no espelho onde é preciso fechar os olhos pra enxergar.
É preciso ser muito maduro, consciente e resolvido para perceber.
Ninguém é abandonado de graça. Não mais de uma vez...ou sempre.
O que dura na sua vida? Qual sua capacidade de voar e mesmo assim ter raízes e porto seguro.
Falo de amores e amizades...Conquistar é dom. Manter é caráter.
Deve mesmo doer.
Um conselho: (não mandei vc vir aqui ler...)
REPITA COMIGO: EU MERECI!
E esqueça também. Se liberte. Siga em frente. Todos erram. Nem todos tentando acertar.
E essa é geralmente a causa do abandono. Mas já era...
Amor e amizade são cristais raríssimos e delicados. Uma vez quebrados...
Esqueça. Começe de novo. Aprenda
E volte ao início desse post.
Educação.
Respeito.
Ética.
Gratidão...
etc...etc...

domingo, 1 de julho de 2012

Miséria

Não existe miséria maior, que a de espírito. Mesmo rodeada de toda e qualquer riqueza material que o mundo pode oferecer, você reconhece uma alma pobre de longe. Não estou falando de fazer maldades ou oprimir. Até mesmo para ser mau, é preciso ser corajoso, ser grande. A pobreza da alma é algo muito inferior, é mesquinho, é pequeno. Já convivi com a pobreza material extrema quando trabalhei como professora em uma comunidade muito carente. Nunca me esqueço da aluna que comia Tenaz na aula, "porque parecia muito leite condensado". A pobreza material dói, arrasa, não cheira bem. Mas mesmo assim, independente da compaixão, que nem todos têm, ela ainda inspira e gera sentimentos muitos profundos. As pessoas ditas pobres, porque não tem dinheiro para o sustento mais básico, ainda podem ser extremamente ricas. De alma. A miséria material não as impede de ainda ter o que oferecer. E aquilo que elas tem pra oferecer, vai ficar pra sempre. Assim, aprendi muito com o que recebi dos meus alunos. E sinto muito tê-los deixado, pois nunca mais recebi tanta gratificação. Nenhum salário cobre ou vale o que deixei pra trás. E hoje tento percorrer o caminho de volta, pois já aprendi o que realmente quero valorizar na minha vida. Agora, nada pode ser pior que a pobreza vinda da alma.Essa fede de verdade.  E não tem jeito. Pode-se ostentar  tudo o que o mundo tem de melhor pra oferecer. Mas os miseráveis de espírito serão reconhecidos pelos seus "amigos", seus valores, e muito pelo que sai da sua boca. E tudo que podem oferecer é perecível... Eles não escutam. É preciso falar muito pra preencher o vazio da alma. Tem memória curta. Desconhecem o sentido da gratidão. Precisam lhe mostrar, justificar. Não vão falar de "como foi". Vão (absurdamente) dizer "quanto custou"...É triste. Mas é uma realidade que me deprime. Eu ainda acredito nas pessoas, na roda viva dos relacionamentos humanos e na riqueza que a convivência nos tráz. Em muitos momentos qualquer um poderá estar percorrendo esse caminho de miséria espiritual sem perceber. É preciso estar atento sempre. Valorizar o que se é em detrimento do que se tem. Isso é até um clichê, mas pra mim tem grande sentido. Quer riqueza maior ter a capacidade de ser feliz em qualquer lugar? Ter condições de dar amor sempre? De ver em toda situação,por pior que seja, um aprendizado... ? Vamos buscar sempre a riqueza! A riqueza da alma em primeiro lugar! Equilíbrio entre o ser e o ter, que é secundário. Sem entrar na questão do caráter, mesmo milionário, a pobreza da alma vai lhe perseguir, vai lhe expor e vai lhe afastar do que realmente importa na vida. Pois o que fica mesmo, não tem PREÇO, tem VALOR.

Uma cena na rua, um choque de realidade.

Presenciei hoje uma cena que me chocou muito. Em uma frase que ouvi, eu pude vislumbrar um possível e péssimo futuro de um menino que não deve ter mais de dez anos. Eu andava pela rua, quando uma moça trazia pela mão o tal menino com o rosto inchado de chorar. Ela encontra uma conhecida, que pergunta: "Porque ele tá chorando?" Então ele dispara, num tom impossível de descrever aqui: " Eu to assim por causa da desgraçada dessa bandida!!!" Gritando, vociferando. Sei lá, foi um berro absurdo e a maneira como ele se dirigiu à mãe, a ausência total de qualquer vislumbre de infância na voz.Parecia um homem no mínimo alcolizado, em um ataque de cólera. Aconteceu que eles haviam saído da loja de brinquedos, à qual eu entrava. Me deparei com os funcionários em estado de choque, pq segundo eles a cena ali tinha sido mil vezes pior. Ninguém ria, ou ridicularizava a mãe, como seria comum. Estavam tristes, abismados, tentando entender. Parece que o cartão dela não passou na hora de pagar um brinquedo. Ali dentro, ele chutou, empurrou a mãe, chamando-a de vagabunda, bandida, e afins. E ela: imóvel, sem reação. Não os conheço, não sei sua história. Mas a violência daquelas palavras dele, que pude ouvir e inclusive me assustar pelo volume, me permitem ao menos me questionar: se com dez anos ele reaje assim, o que vai fazer com essa mãe, quando crescer um pouco mais e ela não puder contê-lo fisicamente? Como isso teve início? Em que momento ela perdeu o controle do filho? Será uma psicopatologia? Ninguém sabe agora. Mas pra mim, foi um choque de realidade. Triste. No mínimo. Se não for algum distúrbio, ou alguma história que possa ter algum tipo de justificativa, me pergunto que tipo de adulto será esse menino? Quantos mais existem assim por aí? Onde estamos falhando?

domingo, 24 de junho de 2012

O mais simples

Gosto de todo tipo de música.
Mas a que me encanta precisa de silêncio pra ser ouvida.
Tem o ritmo do compasso mais primitivo...
Tum-tum, tum-tum, tum-tum...






Adoro todo tipo de arte.
Mas gosto mesmo daquela feita pelas nuvens,
numa exposição a céu aberto a qual acompanho
desde a infância...




Confio na ciência, na medicina e toda nova tecnologia.
Mas nada pode ser mais exato, poderoso ou efetivo
do que um sorriso amado...
 

domingo, 13 de maio de 2012

Mãe

Eu tenho uma mãe muito especial. Uma mãe guerreira, e não existe guerra fácil. Uma mãe cozinheira, costureira, cabelereira, enfermeira, bordadeira, pintora, pedreira, conselheira, entre muitas outras coisas. Uma batalhadora na luta de criar as filhas em tempos um pouco mais difíceis. Já imaginou lavar mais de 40 fraldas de pano por dia? E passar a noite em claro com duas bocas pra amamentar? Essa foto aí ilustra parte dessa batalha já vencida. E a coloco aqui por isso. Eu sempre tive uma mãe pronta pra tudo, nunca me faltou nada. Tive rotina. Tive alimento preparado com gosto e carinho. tive educação. Tive todo cuidado e colo necessário. Tive uma mãe de verdade. Sempre enxerguei a entrega total a essa missão. E minha lembrança do seu rosto na minha infância é de um sorriso. Se hoje eu tivesse um pedido pra essa mãe seria que ela parasse, olhasse pra trás e visse tudo que venceu e conquistou. Que ela enxergue o sucesso que alcançou e que o usufrua com toda a felicidade que todos almejam e que poucos conhecem. Que ela curta os frutos de tudo isso. Que se alegre por tudo que for bem pequeno e que valorize os que estão ao seu redor e que a amam incondicionalmente. Que viva muito. Com alegria pq não há motivos para dor e rancor. Ela lutou. Nunca esmoreceu. Venceu e agora precisa aprender a curtir o que Deus lhe reservou por merecimento.A guerra acabou, é hora de festejar e ser feliz. Meu desejo, minha mãe, é a tua felicidade. E só. Eu te amo.

sábado, 5 de maio de 2012

Pudim




Minha irmã me mandou esse texto outro dia e achei tão bom (como sempre é a Martha) que compartilho aqui. E olha: ando fazendo tudo errado, nada de "prazeres incompletos e meia porções" e nem to me preocupando em "correr atrás do estrago" por enquanto...hehehe. Alguém mais?

Pudim

Por Marta Medeiros

Não há nada que me deixe mais frustrada
do que pedir Pudim de sobremesa,
contar os minutos até ele chegar
e aí ver o garçom colocar na minha frente
um pedacinho minúsculo do meu pudim preferido.
Um só.

Quanto mais sofisticado o restaurante,
menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar
numa loja de conveniência,
comprar um pudim bem cremoso e
saborear em casa com direito a repetir quantas
vezes a gente quiser, sem pensar em calorias,
boas maneiras ou moderação..

O PUDIM é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.

A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca,
de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.

Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.

Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil
(a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.

Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.

Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá,
mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar',
tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...

Aí a vida vai ficando sem tempero,
politicamente correta
e existencialmente sem-graça,
enquanto a gente vai ficando melancolicamente
sem tesão.....

Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'.
Deixar de lado a régua,
o compasso,
a bússola,
a balança
e os 10 mandamentos.

Ser ridícula, inadequada, incoerente
e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou
e disse uma frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem,
podemos (devemos?) desejar
vários pedaços de pudim,
bombons de muitos sabores,
vários beijos bem dados,
a água batendo sem pressa no corpo,
o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga:
um pudim inteiro
um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order',
uma caixa de trufas bem macias
e o Malvino Salvador, nu, embrulhado pra presente. OK?
Não necessariamente nessa ordem.

Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago . . .

sábado, 28 de abril de 2012

http://youtu.be/p90BLIb5N5o


"...ou não me suporta, ou dentro dessa porta tem mais coisa aí..."

Casamento: além da instituição.

Eu hoje queria fazer uma desabafo. Não que o que eu vou dizer, seja algo que me incomode muito. Mas de vez em quando eu escuto esse lugar comum e penso que teria muito o que responder, muito o que mostrar ou provar...mas eu nunca o faço. Dá preguiça...Que coisa chata! Mas é que esse é o meu espaço pra dizer o que eu penso no momento, né, e como recentemente ouvi um desses comentários, resolvi puxar essa "pauta". Do que estou falando? De casamento. Se tu, que está me lendo agora é desses que pensam ser impossível a idéia de que existe a possibilidade de ser feliz e ser casado ao mesmo tempo, já pode parar por aqui. Uma porque talvez não vá gostar do que vai ler e outra porque não pretendo convencer ninguém de nada. Quem pensa assim, deve merecer pensar assim, quem sou eu para julgar...
Aliás, julgamento todos nós fazemos todos os dias. Fazemos num dia, no outro nos contradizemos. Isso é inerente do "ser gente", faz parte da nossa primitiva humanidade. Agora, um cuidado que eu tenho, é justamente de manter essa "humanidade", onde na busca por evoluir, tenho consciência que nada é definitivo. Principalmente uma idéia, uma opinião. Me irrita realmente o certo costume que algumas pessoas tem de DEFINIR as coisas... Ora essa, definir não é dar fim??? Dar fim pra mim, é condenar à morte, único fim certo que sei existir. Então,  eu acho tão pequeno, tão ridículo reduzir um conceito à uma única idéia baseada no senso comum. SIM,  o casamento foi banalizado. SIM, muitas pessoas se separam. SIM, muitas pessoas vivem de aparência. Mas é só no casamento? Eu não desacredito na instituição, eu desacredito nas pessoas muitas vezes. As pessoas,ou melhor,  a sociedade está muito superficial, ágil demais, indolor demais e...sem graça demais. E casamento...casamento é profundidade, é dor, é a cada dia, um dia de cada vez. Eu, particularmente, nunca enxerguei o peso da instituição na minha relação. Eu enxergo a ele e a mim, enxergo o que somos juntos e o que queremos ser juntos. Com muita transparência e paciência. Família comercial de margarina só existe na TV. Espaço é tudo. É preciso ter e dar espaço. Espaço pra estar chato, pra estar feio, pra estar cansado, pra estar sozinho. Não existe receita. Mas "tinha que ser" numa relação acho que não existe. "Tinha que querer" faz mais sentido. E só se quer, se se ama. Se admira. "O maior afrodisíaco da vida é a admiração." e concordo com o Herbert Vianna. Ou será que esses "críticos" de plantão pensam que as coisas vem prontas, que a gente casa e é só curtir e deixar rolar. Olha, até onde sei, o trabalho é duro e é diário. São batalhas diárias onde em alguns dias se ganha em outros se perde e tu continua na guerra por gosto. Mas eu não estou aqui, pra dar receita pra ninguém, nem pra me vangloriar de nada. Eu ainda não venci guerra nenhuma. Eu estou aqui pra dizer que não falo de quem critica simplesmente o casamento. Cada um sabe dos seus motivos pra gostar ou não, pra acreditar na instituição ou não. Se bem que quem mais critica é quem já perdeu a guerra, né? E pior, nunca mais conseguiu entrar numa batalha de novo. Mas dizer que é impossível? Dizer que não existe quem seja feliz casado e ponto final??? Ponto final??? Eu sofro muito isso. Escuto os comentários, ou fico sabendo...heheh. Vejo o olhar das pessoas...tipo "ah tá Cláudia, senta lá..." "vivem de aparência..." "se acomodaram, coitados..." Como eu já disse, na maioria das vezes, ai, me dá preguiça...não tenho necessidade alguma de rebater. Eu vivo uma verdade. Eu não preciso provar pra ninguém o que eu vivo...As pessoas que me importam, sabem disso. E basta. Mas tem tempo que eu queria escrever sobre isso.Mesmo sabendo que a crítica é infundada.  Até porque geralmente essa crítica vem de gente solitária, sei lá eu por qual motivo. Há quem goste de viver sozinho. E se baste. Boa! Mas tem que ter saco pra ouvir esse tipo de coisa de gente incompetente afetivamente. Gente que não mantém nem amizade, emprego, endereço, quanto mais um amor duradouro... Liberdade é uma coisa, incompetência é outra. Eu gosto de gente que batalha muito, que não desiste rápido, que toma decisões de entrar e sair, começar e terminar fundamentadas. Dá pra ser livre e ser coerente. Por vezes, quando está acontecendo alguma coisa muito bacana comigo, mesmo depois de tanto tempo de relacionamento e de casamento, essas críticas me vêm em mente. E eu rio... mas não rio sozinha. Sabem que as pessoas lutaram muito pra ter o direito de se casar? Que casamento já foi considerado subversivo até mesmo para a igreja? Nós heteros, já lutamos tanto quanto os homossexuais lutam hoje por esse direito. Vc percebe? A minha opinião é que a instituição está realmente em declínio nessa nossa sociedade "ágil e indolor" de hoje, as pessoas se casam mais tarde, abordam o casamento com certa hostilidade até, e então vem os homossexuais e querem participar! Querem institucionalizar a tão defendida pelos "conservadores" estabilidade oferecida pela família, que na verdade já construíram. Estão aí, se unindo, formando lares, criando filhos e tentando, numa atitude "reacionária" nos ensinar novamente a acreditar no casamento como um bem para a sociedade. Não que o casamento seja uma condição para as famílias e para a criação de "cidadãos conscientes" e tal, isso é uma discussão muito longa. Mas nessa minha defesa aqui, onde acredito que não é a instituição que determina a duração da felicidade de duas pessoas, aproveitei para defender também o casamento gay. Já que nós heteros estamos maltratando tanto o casamento, deixemos que eles o recuperem e lhe dê a devida dignidade e significado. Por que é isso. Casamos porque QUEREMOS. Nas suas muitas mutações ao longo da história, há muito o casamento deixou de ser OBRIGAÇÃO. Vemos ainda hoje, gente muito jovem se atirando nesse sonho, achando que vai ser entrar, sentar e é só receber. E então quebram a cara em seguida. E colocam a culpa na instituição!!! Eu entrei nessa muito jovem, seguindo sim um preceito familiar. Mas tive além da sorte de me apaixonar e ser correspondida e ter nele um companheiro,um verdadeiro parceiro,  muita vontade de fazer a coisa dar certo. Só exigi sempre uma condição para mim e para ele: mesmo naqueles dias mais ruins, ter certeza da escolha. Estar bem com essa escolha e saber que existem os dias ruins. Isso é vida real. O pra sempre é para os imortais ou para a ficção. Sempre não é todo dia. Voltando à minha pauta original (ora ainda estou falando de casamento, não é...) eu só queria me indignar um pouco com essa babaquice que por vezes percebo no olhar das pessoas que julgam uma relação de muitos anos como uma simples acomodação. Aos que fracassaram nessa batalha essa pode ser a posição mais fácil para conviver com as suas próprias frustações...Aos que desacreditaram por inúmeros motivos, tudo bem. NADA é pra sempre mesmo. É enquanto durar. Eu também não acredito que é preciso ser casado pra ser feliz, pelo contrário. Não há nenhuma imposição para ser feliz, a gente é ou não e pronto. Nem sei se dá pra ser feliz, concordo mais com o ESTAR. Podem ter a certeza, que quando eu não estiver SENDO feliz, o casamento vai acabar. E por ter esse pensamento sempre alerta, talvez estejamos tanto tempo juntos. Agora, depois disso tudo, porque as pessoas insistem em ter a mesquinha, pequena e fácil opinião, quase uma certeza, de que pessoas casadas há muito tempo são infelizes e acomodadas??? Felizes são os solteiros, que acordam uma semana em uma cama diferente e vivem mil e uma aventuras. É assim? Definitivo assim? Mais reflexão, mais leitura de mundo, mais profundidade por favor!!! Generalizar e julgar assim é tão...nem sei a apalavra!O solteiro pode sim ser bem feliz assim e conheço muitos e muitas que o são. Não é porque estou casada que vou julgar como errado. O amor é livre. A felicidade tem que ser livre. As pessoas tem que ser verdadeiras consigo mesmas. E quanto a isso eu posso deitar a cabeça no meu travesseiro e durmir bem tranquilinha... Amar alguém e ser feliz com ela vai muito além de uma instituição ou de qualquer imposição social. Eu só sei que muitas coisas nos unem a alguém e tudo vem de uma decisão e posição muito pessoal, vem do querer. E do fazer também. Chega. Já divaguei demais por hoje. Vou poetizar um pouquinho então, em homenagem ao amor, aos amantes, aos felizes e ao casamento (homo ou hetero!). Segue então, um poeminha meu e um do Neruda, na ordem...

 
Enredo

Nós somos muitos nós.
Nos enrolamos e enredamos de um jeito
que não há ninguém no mundo
que nos (ó) desate.
A não ser "nós" mesmos... 
(lLiliane)


Dois...

Apenas dois.
Dois seres...
Dois objetos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...
Pensar talvez:
“Paralelos que se encontram no infinito...”
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.
(Pablito)



sábado, 7 de abril de 2012

Áudio e vídeo...

Eu vejo esse som
Escuto bem aquela imagem
Barulho demais
Cores absurdas
Uma cegueira doída e audível
Quero mais silêncio
Quero só o arco-íris
a glória dos sentidos
é sentir sem nada ver e ouvir!



Dorothy

E o meu lar sou eu
Meu refúgio
Minha escuridão
Minhas entranhas abertas para receber
O meu lar
Minha chegada
E sempre a minha saída
Sem meu lar, não me encontro
Paredes são espelhos
O reflexo mais profundo
O abrigo mais seguro
"Não há lugar como o nosso lar!"
Não há lugar como o meu eu
Fecham -se janelas
Abrem-se portas
O meu lar é minha fuga certa
Onde não há como se esconder
Que o ar circule por entre as paredes
Que o vento renove as estações
Deixo o sol, finalmente, brilhar em mim
Eu, o meu lar
"There´s no place like home!"

Voltando...

Então... estou voltando. Ou tentando. A minha rotina está muuuito corrida, e o tempinho que me sobra, tenho que aproveitar. Estive também um tempo sem internet em função da nossa obra, depois sem meu Vaio amado, é...isso é a vida real bebê! Mas, como ficar sem escrever eu não consigo, o velho e bom caderninho de papel funcionou que foi uma beleza!!! Aos poucos, vou tentar postar algumas coisas, só  pra manter o registro. Outras, vão ficar por lá mesmo, porque estou num daqueles momentos que a exposição me assusta. E esse blog, também é o meu caderninho, também sou eu. Finalmente, nosso tão alimentado sonho se realizou. Nossa casa nova ficou pronta. Logo, fiquei curtindo tudo que envolve essa nossa conquista. Arrumar, decorar e ver cada pedacinho que a gente tanto idealizou...todo dia quando acordo, ainda penso que estou sonhando, mas agora...é real! Muito feliz, mas muito feliz mesmo, quero dividir esse sentimento todos aqueles que nos querem bem. Agora é curtir o ninho...

quarta-feira, 7 de março de 2012

L i v r e


Absorvi e fui então absolvida.

Absurda é a dúvida. 

Libertadora é a rendição.

Entregue a toda punição que mereço.

Pois o teu amor não é penalidade.

É sempre a minha salvação.






terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Que seja o amor...

Ouvi agora uma música do Gilberto Gil que fala assim:

"Amor não tem que se acabar
Eu quero e sei que vou chegar
Até o fim eu vou te amar
Até que a vida em mim resolva se acabar"

Daí eu fiquei divagando...
Pensando na vida da gente e como a gente sabe que ela tem fim. Mas vive como se não soubesse.
Eu pensei aqui comigo, que talvez o amor e a maneira como a gente ama seja a única coisa que nos mantenha na eternidade. E é assim. A matéria  acaba. Fica o sentimento. Seja ele qual for. E que seja o AMOR. 


domingo, 5 de fevereiro de 2012

Bilhete



Lili,

*Começou um novo ano. Aproveita esse ritual de recomeço, de nova oportunidade. O final de 2010 e o ano de 2011 foram esplêndidos. Teve:
quebradeira,
construção,
faxina,
perdas,
nascimento,
bagunça,
novidade,
aprendizado,
dor,
ansiedade,
morte,
ganhos,
realização,
saudade,
libertação.

Por tudo que aconteceu, não só a tua casa esteve em obras, mas a tua vida. Mantiveram-se pilares e alicerces, assim como as pessoas amadas, mas houve uma grande renovação, um grande crescimento. Está ficando lindo...e melhor ainda quando estiver cheia de vida, de flores, cores e de tudo e todos que amas. Felicidades, saúde e muita paz nessa nova fase, nessa nova "morada"!

*Reprodução. Guardo a autoria no fundo do meu peito. "Coisas nossas, sentimentos são." ;)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sol

Beira do mar
Um mar de saudade
Um arrepio
Não sei se é a brisa ou a lembrança.
De repente, o sol queima a minha pele.
Me aquece de um jeito que me lembra o teu corpo
É.
Saudade do meu Sol particular.
E ele não chega aos teus pés.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

No meu caderninho ficam as minhas impressões de tudo que vivo. Só. O melhor da vida, eu faço em off, só pro meu consumo...hehe. Mas olha... São tantas coisas nesse início de ano, nessas férias loucas e tudo mais, que aviso: o poço tá cheio! Aguardem e verão! Por enquanto...vou vivendo e abastecendo o meu "poço"! Faz uma semana que não sei que horas são, que dia é hoje, etc...ô vida! Bjokas a todos!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Minha estrela...




"Se um anjo encontrar



Eu vou pedir pra ele te proteger



Oh estrela que me faz enxergar




Que a vida é linda de viver"