domingo, 21 de agosto de 2011

Com...viver!

As pessoas são difíceis, né? Ou melhor, conviver é difícil. Eu tenho dificuldades. Eu me considero difícil. Difícil porque me considero fácil demais. Opaaa! Nada disso que vcs pensaram. Vou tentar me explicar. Já existe aquele clichê, né? "A arte da convivência"... Pois é, saber conviver e ter leveza nessa convivência é realmente de aplaudir. Porque me acho difícil: sou muito (demasiadamente) social e afetivamente responsável. Não que me importe com tudo que todos acham de mim. Apenas gosto de estar bem, na boa com todos com quem convivo, ou mesmo com quem preciso conviver. Se eu fui ruim, podem falar mal que não vou me importar. Mas não gosto mesmo de injustiça, de coisa gratuída, de falta de educação e de "respingos" do mau humor alheio. Até porque pra eu ser ruim, a criatura tem que ter sido ruim comigo algumas dezenas de vezes. Digo dezenas pq primeiro demoro muito a me dar conta. (pateta, lembram?). E segundo porque não é qualquer coisa que me tira do sério. Geeente, convivo (e bem!#teamoamor heheh) com a mesma pessoa há vinte anos, é óbvio que pasta de dente e toalha molhada em cima da cama não estão entre nossos motivos de brigas, né? No amor, tu gosta até das "rabujices". Aí, é o ponto em que me considero fácil. 
Mais jovem, já fui mais briguenta sim. Por motivos bem banais. Mas algumas experiências, entre elas a maternidade, a saúde,  me ensinaram que é preciso guardar a indignação para o que realmente é preciso. Não dá pra banalizar o NÃO, o argumento sério, a briga. Senão, quando tu realmente precisa deles, já não valem mais nada, não tem o mesmo peso. E outra: o teu mau humor, é só teu. Despejar nos outros, pra mim é até falta de educação. É coisa que a gente só atura de quem ama muito mesmo. E resumindo mesmo: a vida é curta, é preciso ser mais feliz e menos ranzinza. É uma dádiva saber rir e apreciar o que muita gente nem percebe ou se irrita. Mas o pior, é que isso me traz alguns problemas... Tipo assim, não sou santa, não sou perfeita, mas deixo muito pra me irritar só quando não aguento mesmo. Com PROBLEMAS de verdade.Primeiro por mim, pela minha sanidade, pela minha saúde e também para dar o melhor para os que eu amo. Mas qdo eu resolvo realmente, não precisa nem brigar,mas questionar, me indispor por alguma coisa, as pessoas se ofendem! Não aceitam... É a falta de costume? Será que eu deveria "ranzizar" mais? Brigar mais? Olha, por vezes até me questiono, mas na verdade, prefiro assim mesmo. Quero o lado bom, quero sempre o positivo, quero atrair e refletir só o bem. PRA TODO MUNDO. Até pra quem não gosta de mim. Nas relações inter pessoais ainda acredito que o menos é mais. A gente não pode se relacionar sempre com um objetivo, com uma intenção programada. O afeto acontece independente de qualquer coisa. O meu objetivo, se é que tenho um é ter só gente do bem do meu lado. SEM FAZER FORÇA PRA ISSO. Apenas vivendo. Primando pelo respeito, pela educação, pelos limites de cada um.Apreciando as diferenças, curtindo as pessoas. As pessoas são tudo. Só temos mesmo uns ao outros na vida. E por isso fico triste com atritos desnecessários. Preciso aprender a valorizar mesmo quem me faz bem, mesmo que não saiba, mesmo que não me acrescente. Quero gente pra admirar a pura existência.  Se ocorrer a reciprocidade, bingo! Se for pra complicar, dedico toda a minha educação,e só. Não quero aturar ninguém, quero sempre conviver. Conviver é uma arte. Não sou artista. Quero mais ter o que aplaudir do que receber os aplausos.

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